sábado, 12 de setembro de 2009

Os nutrientes certos na hora certa: criança saudável e feliz!

Os nutrientes certos na hora certa: criança saudável e feliz!

A frase que virou um hits bonitinho nos anos 80: comer, comer é o melhor para poder crescer; hoje é tema de grande preocupação! Deixar a criançada comer o que tem vontade e a qualquer hora do dia é uma atitude inadequada e perigosa.

A base da alimentação das crianças deve ser composta pelos macronutrientes (carboidrato, proteínas e lipídeos), vitaminas e; micronutrientes, fundamentais ao crescimento saudável como ferro, cálcio e zinco. Além das refeições principais (café-da-manhã, almoço e jantar), o certo é se alimentar a cada três horas e aliar isso a prática de exercícios físicos.

A quantidade de nutrientes importantes para cada faixa etária não varia; porém, à medida que a criança cresce, a ingestão calórica diária aumenta.

O difícil é aplicar esta teoria na prática e nos dias atuais. O aparecimento dos fast-food, o crescimento de guloseimas que aparecem nas gôndolas dos supermercados, o fácil acesso aos lanches gordurosos nas cantinas das escolas contribui muito para que as crianças percam o paladar e a vontade pelos alimentos considerados saudáveis e essenciais na alimentação.

Para o bebê até o 6º mês - Aleitamento materno exclusivo!

Para o bebê a partir de 6 meses de idade - Dos seis meses em diante, além do aleitamento, incluir uma alimentação de sal (almoço), que seja composta de alimentos energéticos (arroz, batata ou macarrão), protéicos (carnes de boi, frango ou peixe), alimentos coloridos ricos em vitaminas, minerais e fibras (cenoura, abóbora, couve-flor, abobrinha, agrião, brócolis, chuchu, etc); e ricos em ferro (folhosos verdes escuros). Inclua também um alimento do grupo das leguminosas (feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico). De sobremesa sempre fruta, principalmente as da época que são mais saudáveis, livres de agrotóxicos! A consistência deve ser pastosa rala: tudo bem cozido e amassadinho, para facilitar a mastigação e a digestão.

A partir do sétimo ou oitavo mês, incluir outra alimentação de sal (jantar) e a partir daí a mãe já deverá ir evoluindo a consistência das preparações.


Na fase de recusa (entre 4 e doze anos) não se preocupe! É absolutamente normal a redução do apetite, pois a alimentação nesta fase passa a ser uma coisa menos interessante; além disso, descobrem suas próprias preferências e passam a rejeitar o que é imposto pelos pais. Na hora da fome dificilmente irão recusar um alimento! O que não deve ser feito é forçar a criança a comer. Isso faz com que ela associe os alimentos que não gosta a prêmios ou a castigos: “Coma e te deixo jogar videogame. Não coma e te proíbo de assistir à TV.” Esse tipo de atitude poderá mais tarde, levar a criança a comer por obrigação, sem a idéia de alimentação sadia.

Na lancheira evitar alimentos ricos em gorduras, que são digeridos lentamente e podem atrapalhar e diminuir o apetite das crianças na hora do almoço. Pão integral com queijo ou geléia, uma fatia de bolo caseiro e um suco ou um achocolatado são ótimas opções. Já para os que comem na cantina, ensinar a criança a dar preferência aos assados ou a um queijo quente será válido.

Guloseimas podem ser oferecidas à criança eventualmente e em pouca quantidade. Quando proibidos completamente, passam a ser hipervalorizados. Salgadinhos, bolachas recheadas e frituras são exemplos muito calóricos e pouco nutritivos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário